terça-feira, 2 de outubro de 2012

oficina G3 - te escolhi

UM CAMPO EVANGELÍSTICO DENTRO DE CASA


A evangelização é uma tarefa de todo o cristão. O cristão do passado e do presente precisa ocupar-se em fazer discípulos hodiernamente (MATEUS). O Imperativo do Senhor Jesus aos seus seguidores era urgente. Dessa forma, o discipulado vai além da evangelização. Há pessoas que se preocupam com o evangelismo em massa, e descuidam do fazer discípulo dentro de casa.
Em casa é o lugar principal e ideal. Lá que você terá que provar que é um autêntico cristão. E que não se trata apenas de fachada. O caráter do genuíno discípulo deve pautar na autenticidade de seus atos e palavras. É óbvio que não existirá o espírito duplo, i.e, o espírito que concilia com o mundo e se adapta com os ensinos bíblicos. O espírito duplo é vacilante, ora pensa com o mundo, ora como um cristão. Dos tais deverá ser confrontado com a Palavra de Deus e verás a autenticidade do cidadão.
O cristão precisa ter os pensamentos de Cristo. Não se trata de acomodar o “jeitinho brasileiro”. Assim como o ouro é ouro, após passar pelo fogo, assim deverá ser o cristão medido pelos seus atos e atitudes.
O seguidor está no Mundo, vive nele, todavia, ele deverá ser o Sal e a Luz do mundo. Os pensamentos deverão ser regrados com os ditames do Senhorio de Cristo.
Pois se servimos a Cristo, a Ele devemos dar toda a glória. Entretanto, alguns cambaleiam como ébrios que não sabem onde pisam. Entremeiam as idéias do favoritismo material ou posicional na sociedade que poderá ter “perdas” temporárias em troca de acomodamento de idéias misturadas cristãs versus pagãs.
Portanto, irmão (a) comece fazer discípulo dentro de sua casa. Pelo seu modo de viver, sendo um cristão autêntico e não de aparências. Porque as aparências podem enganar e não por muito tempo. Elas aparecem no mais tardar e você poderá ficar envergonhado ao viver duplamente. O viver duplo não agrada ao Senhor.
O cristão necessita ser ímpar, transparente e mostrando uma única face a de Cristo. Assim com o seu exemplo pessoas se tornarão verdadeiros cristãos pela forma como irradia em você a presença do Senhor Jesus. E o mundo saberá que você é um filho de Deus pela forma como demonstra aos seus queridos familiares. Fazei um discípulo dentro de seu lar e a partir de hoje. Desse modo cumpriremos a ordem do Mestre: “Fazei discípulo”.

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

LIBERDADE

Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres. - João 8:36

Hoje o Brasil celebra sua independência frente a Portugal. Festejamos o dia em que demos o grito do basta, deixamos de ser o quintal do país europeu, chacoalhamos de sobre nós o jugo da escravidão e passamos a ser livres para determinar nossos próprios caminhos.

Na sequência escolhemos um monte de caminhos errados, é verdade, mas liberdade é o tipo de coisa que faz sentido comemorar. Ninguém questiona a alegria que nasce da libertação.

"Falai de tal maneira e de tal maneira procedei como havendo de ser julgados pela lei da liberdade", orienta Tiago (2:12). Jesus andou na mesma linha dizendo que "se... o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres" (João 8:36). Só que a maior parte das pessoas que eu conheço que abandona a fé e a congregação da igreja afirma, por atos ou palavras, que está justamente em busca de liberdade. Quer determinar seus próprios caminhos, escolher livremente o que fazer com seu corpo, seu tempo, seus recursos. Não é um paradoxo? Afinal de contas, mergulhar de cabeça em Cristo e aceitar de bom grado - com entusiasmo até - participar de Sua igreja liberta as pessoas? Mas como, se a maioria esmagadora das igrejas impõe um estilo de vida rígido e se arroga o direito de julgar quem dele discorda (ao passo que a minoria que não faz isso descamba, no mais das vezes, para uma atmosfera permissiva que dá a impressão de que a fé e o evangelho são acessórios inócuos)? Como se, fazendo isso, eu estou fatalmente deixando de fazer coisas que eu fazia livremente?

Um verso de uma das músicas de Leonardo Gonçalves me ajuda a desatar esse nó. Ele canta: "sempre estive preso ao meu prazer e minha dor/mas eu hoje tenho liberdade no Senhor...". Viver para servir a seu próprio prazer e para evitar sua própria dor é uma falsa liberdade, por "n" razões. Que nosso coração e nossos sentidos são péssimos aios, fazendo com que o prazer de agora redunde em dor e sofrimento prolongado no amanhã é uma delas. Que fomos feitos à imagem e semelhança de um Deus que vive para servir, e, portanto, que o egoísmo é negar nosso propósito e nossa natureza originais é outra razão.

Reconhecer-se pequeno e submeter-se ao grande que nos ama é, sim, experimentar liberdade, liberdade que Jesus chama de "verdadeira", indicando assim que há uma falsa liberdade. Fazê-lo é sentir-se livre de si mesmo, apto a resistir aos prazeres que - esses sim! - viciam e aprisionam e a suportar a dor que antecede a felicidade plena.

Essa liberdade não é fácil de entender, especialmente em nosso século. Admirar a liberdade difícil do evangelho denota maturidade espiritual. A mesma que lhe desejo, porque sentir o vento dessa liberdade no rosto é uma experiência indescritível.

LIBERDADE

Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres. - João 8:36

Hoje o Brasil celebra sua independência frente a Portugal. Festejamos o dia em que demos o grito do basta, deixamos de ser o quintal do país europeu, chacoalhamos de sobre nós o jugo da escravidão e passamos a ser livres para determinar nossos próprios caminhos.

Na sequência escolhemos um monte de caminhos errados, é verdade, mas liberdade é o tipo de coisa que faz sentido comemorar. Ninguém questiona a alegria que nasce da libertação.

"Falai de tal maneira e de tal maneira procedei como havendo de ser julgados pela lei da liberdade", orienta Tiago (2:12). Jesus andou na mesma linha dizendo que "se... o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres" (João 8:36). Só que a maior parte das pessoas que eu conheço que abandona a fé e a congregação da igreja afirma, por atos ou palavras, que está justamente em busca de liberdade. Quer determinar seus próprios caminhos, escolher livremente o que fazer com seu corpo, seu tempo, seus recursos. Não é um paradoxo? Afinal de contas, mergulhar de cabeça em Cristo e aceitar de bom grado - com entusiasmo até - participar de Sua igreja liberta as pessoas? Mas como, se a maioria esmagadora das igrejas impõe um estilo de vida rígido e se arroga o direito de julgar quem dele discorda (ao passo que a minoria que não faz isso descamba, no mais das vezes, para uma atmosfera permissiva que dá a impressão de que a fé e o evangelho são acessórios inócuos)? Como se, fazendo isso, eu estou fatalmente deixando de fazer coisas que eu fazia livremente?

Um verso de uma das músicas de Leonardo Gonçalves me ajuda a desatar esse nó. Ele canta: "sempre estive preso ao meu prazer e minha dor/mas eu hoje tenho liberdade no Senhor...". Viver para servir a seu próprio prazer e para evitar sua própria dor é uma falsa liberdade, por "n" razões. Que nosso coração e nossos sentidos são péssimos aios, fazendo com que o prazer de agora redunde em dor e sofrimento prolongado no amanhã é uma delas. Que fomos feitos à imagem e semelhança de um Deus que vive para servir, e, portanto, que o egoísmo é negar nosso propósito e nossa natureza originais é outra razão.

Reconhecer-se pequeno e submeter-se ao grande que nos ama é, sim, experimentar liberdade, liberdade que Jesus chama de "verdadeira", indicando assim que há uma falsa liberdade. Fazê-lo é sentir-se livre de si mesmo, apto a resistir aos prazeres que - esses sim! - viciam e aprisionam e a suportar a dor que antecede a felicidade plena.

Essa liberdade não é fácil de entender, especialmente em nosso século. Admirar a liberdade difícil do evangelho denota maturidade espiritual. A mesma que lhe desejo, porque sentir o vento dessa liberdade no rosto é uma experiência indescritível.